Élisabeth Moreno, ex-ministra francesa da Igualdade de Gênero, Diversidade e Igualdade de Oportunidades (2020-2022), afirma que o lema da França, inscrito na Constituição do país, sobre liberdade, igualdade e fraternidade “é apenas uma ideia até que se lute o suficiente para torná-la real e concreta para todos os cidadãos — um trabalho que a França ainda precisa fazer”, de acordo com matéria de Fernanda Mena, na Folha de S.Paulo. Para ela, a discriminação contra judeus e contra negros é a mesma coisa.
Sobre o aumento dos casos de antissemitismo na França, e em outras partes do mundo, por conta da guerra no Oriente Médio, ela afirma: “Isso é horrível, porque, assim como as pessoas negras, os judeus pagaram com suas vidas por essa discriminação. O nazismo vem do racismo, assim como a história da escravidão e da colonização dos negros também vem do racismo”.
Élisabeth Moreno, que atualmente integra o Conselho de Diversidade, Equidade e Inclusão da Sanofi, gigante farmacêutica francesa, virá ao Brasil no fim do mês para participar do 3º Fórum Global contra o Racismo e a Discriminação, da Unesco.